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Coordenador do GT de Mobilidade Urbana do Comdes quer ações de curto prazo


O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Mobilidade Urbana do Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento Sustentável da Grande Florianópolis (Comdes), engenheiro Roberto de Oliveira (foto), ressaltou, na reunião ordinária da última sexta-feira (3), a necessidade da realização de ações de curto prazo para melhorar o trânsito na região. Essas medidas contemplariam intervenções pontuais para ‘desafogar’ vias usadas na interligação entre municípios.


Roberto informou que está em contato com a Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (Suderf), cobrando a tomada de medidas nesse sentido.  “Por que a Suderf não está acatando as medidas de curto prazo? Após a última reunião do Comdes, eu procurei o pessoal da Superintendência e fiz esses questionamentos. Eles me disseram, com muita propriedade, que não teriam tempo suficiente e nem pessoal para cuidar disso, sem que houvesse uma interrupção brutal do tratamento das medidas de médio e longo prazo, que são as vias estruturantes, que seria a BR-101 transformada em corredor do BRT e a volta ao morro com sistema de transporte coletivo”, disse Oliveira.


Na avaliação do coordenador do GT de Mobilidade, a única maneira de resolver ou equacionar os problemas de curto prazo – após ele ter ouvido a Suderf e o Observatório da Mobilidade da UFSC – é as pessoas interessadas procurarem as prefeituras de seus municípios para citar qual o problema que está ocorrendo e que poderia ser solucionado com ações emergenciais. O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (Plamus) elaborado pela Suderf aponta várias ações que podem ser tomadas.


“Existem recomendações no Plamus, com várias medidas elencadas e a filosofia delas. A única maneira de operacionalizar a solução e a forma mais sensata para não perder tempo é citar esses problemas que afetem dois ou mais municípios. Então a gente pega esse material e envia à Suderf, que pode encaminhar ao Observatório de Mobilidade para buscar implementar”, comentou, lembrando, por exemplo, que algumas dessas intervenções foram feitas nos últimos meses, como colocar um guincho nas pontes para retirar carros quando há batidas e dar mais agilidade no atendimento a acidentes. “Vou passar essa ideia no papel, para a gente ver como vamos operacionalizar o contato com as prefeituras e as prefeituras com a Suderf”, completou Roberto de Oliveira.


O coordenador do GT relatou ainda debates para resolver casos de menor intensidade, mas que também acabam comprometendo a mobilidade na região metropolitana. Ele citou, como exemplo, a questão da logística de transporte de cargas. “Colocar caminhões pesadíssimos para trafegar por locais e horários impróprios, fazendo a logística do depósito de materiais em desacordo com as tendências mundiais, que são a criação de centros de distribuição”, lembrou, ressaltando que esse assunto está em discussão na Comissão de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Florianópolis (Coderf).


A presidente da Associação Empresarial e Cultural de Biguaçu (Acibig) e do Codmes, Sandra Molinaro, concordou com a necessidade de agir efetivamente na busca por soluções para a mobilidade urbana. “É exatamente isso. Vamos levantar as questões, pontuar o que observamos em relação aos municípios do nosso âmbito de trabalho, e de fato, não se pode ficar reclamando e nada fazer”, comentou.


Alexandre Alves / Assessoria de Comunicação

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